Quatro trabalhadores piauienses estão entre os 80 resgatados de trabalho análogo à escravidão no Maranhão. Veja detalhes e canais de denúncia.
Uma operação do Grupo Móvel de Fiscalização contra o Trabalho Escravo resgatou oitenta pessoas submetidas a condições degradantes nos municípios de Magalhães de Almeida e Barreirinhas, na região dos Lençóis Maranhenses, no Maranhão.

Entre elas estavam quatro trabalhadores piauienses explorados na extração da palha de carnaúba. Em Barreirinhas, outros pescadores foram libertados de embarcações insalubres, em cubículos sem ventilação, colchões rasgados e sem banheiros, obrigados a viver com alimentação limitada e higiene inexistente.

Segundo o Ministério Público do Trabalho, a situação encontrada nos carnaubais foi de abandono total da dignidade humana. Os trabalhadores dormiam em redes presas a paredes de tijolos crus ou debaixo de árvores, expostos ao calor, à chuva e a animais.

A comida era preparada em fogareiros improvisados e servida em bacias no próprio local de trabalho, onde eram obrigados a comer em pé ou agachados.

A água consumida vinha de lagoas usadas também por animais e era armazenada em galões reaproveitados de produtos químicos, sem qualquer tratamento. Não havia banheiros, obrigando o uso do mato e de lagoas para necessidades básicas e higiene pessoal.


As autoridades reforçam que a população tem papel essencial no combate ao trabalho escravo. E denúncias podem ser feitas de forma anônima ou sigilosa por diversos meios de canais, listados abaixo.
- Sistema Ipê (online)
- Disque 100
- Site do MPT:
- Presencialmente em qualquer unidade do MPT
- No Piauí: WhatsApp (86) 99544-7488
Quanto mais informações forem fornecidas, mais rápido é o processo de investigação.
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